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Renda fixa

Renda Fixa é o termo utilizado para designar os investimentos que remuneram os recursos investidos a cada intervalo de tempo com uma taxa definida. Nesse sentido, Renda Fixa engloba uma categoria de investimentos que oferecem remuneração ao investidor, baseada em uma rentabilidade predefinida, gerando maior segurança sobre o valor aplicado.

Este tipo de investimento é especialmente atrativo para investidores conservadores e também para aqueles mais arrojados que buscam proteger e/ou diversificar seus portfólios.

 Títulos de renda fixa podem ser emitidos por instituições públicas ou privadas, conforme regulamentação vigente, e geralmente se dividem em três modalidades principais de remuneração:

a) Pré-fixada: Neste caso, a taxa de retorno é estabelecida no momento da compra do título e permanece fixa ao longo do período de investimento, proporcionando previsibilidade aos investidores quanto aos rendimentos.

b) Pós-fixada: Aqui, a remuneração está atrelada a um indexador de mercado, como a taxa SELIC ou o CDI. Os rendimentos são calculados conforme a variação do indexador ao longo do tempo, garantindo ajustes de acordo com as condições econômicas vigentes.

c) Pós-fixada com adicional de taxa Pré-fixada: Esta modalidade combina características das duas anteriores, oferecendo uma taxa de juros pré-definida adicionada a um indexador de mercado, geralmente inflação (IPCA). Assim, o investidor recebe uma parte fixa e outra variável, dependendo do desempenho do indexador.

Investir em produtos de renda fixa pode ser realizado de duas formas principais: diretamente, adquirindo os títulos emitidos, ou por meio de Fundos de Investimento que concentram suas carteiras em uma seleção diversificada de títulos de renda fixa. Esta abordagem através de fundos permite aos investidores acesso a uma gestão profissionalizada, com a escolha criteriosa dos melhores títulos disponíveis no mercado.

Como funciona a emissão de títulos de Renda Fixa

Instituições financeiras emitem títulos de dívida no mercado primário com o objetivo de captar recursos financeiros. Esses títulos, conhecidos como Títulos de Renda Fixa, são uma forma de a instituição levantar recursos junto à investidores que buscam oportunidades de investimento com prazo determinado e retorno previsível.

O investidor de títulos atua como o financiador do negócio. Ao adquirir um título, ele está efetivamente emprestando dinheiro à instituição financeira emissora. Como contrapartida, o investidor receberá o valor investido acrescido dos juros acordados. 

Os rendimentos dos títulos de renda fixa podem ser pagos de diferentes maneiras. Na maioria dos casos, os juros são pagos no vencimento do título ou de forma periódica, conforme a especificação do título. Além disso, se o investidor optar por vender o título no mercado secundário (antes do vencimento), o valor do rendimento pode variar em relação à taxa contratada inicialmente.

Alguns títulos oferecem a opção de pagamento de juros de forma periódica, como mensalmente, semestralmente ou anualmente. Essa modalidade pode atrair investidores que buscam uma fonte de renda regular ao longo do período de investimento.

Mercado Secundário de Renda Fixa

O mercado secundário de renda fixa é um ambiente onde os investidores podem negociar títulos que já foram emitidos previamente no mercado primário.

No mercado secundário, os investidores compram e vendem títulos de renda fixa entre si. Esses títulos incluem diversos instrumentos como debêntures, CDBs, LCIs, LCAs, entre outros. Os investidores podem adquirir títulos de outros investidores que desejam vender antes do vencimento ou vender seus próprios títulos se decidirem se desfazer do investimento antes do prazo estipulado.

  1. Determinação de Preços: O preço dos títulos no mercado secundário é determinado pela oferta e demanda. Se há muitos compradores interessados em um determinado título, o preço tende a subir. Por outro lado, se há muitos vendedores e poucos compradores, o preço pode cair, é o que chamamos de marcação à mercado. Assim, a dinâmica de mercado, as expectativas econômicas e as condições financeiras influenciam diretamente os preços dos títulos negociados.
  2. Importância para Investidores: O mercado secundário oferece aos investidores liquidez, ou seja, a capacidade de converter seus investimentos em dinheiro rapidamente caso necessitem. Isso proporciona flexibilidade para ajustar suas carteiras de investimento conforme suas necessidades financeiras ou conforme as condições do mercado mudam.
  3. Importância para Emissores: Para as empresas e instituições financeiras que emitem os títulos, o mercado secundário oferece a capacidade de ajustar suas obrigações de dívida. Elas podem recomprar títulos no mercado secundário se os juros no mercado caírem, por exemplo, ou se desfazer de títulos se precisarem de capital adicional para financiar novos projetos ou pagar dívidas.
  4. Participantes: Os participantes do mercado secundário incluem investidores institucionais, como fundos de investimento, bancos, corretoras e investidores individuais. Cada um desses agentes contribui para a dinâmica do mercado, negociando títulos com base em suas estratégias de investimento e objetivos financeiros.

Em resumo, o mercado secundário de renda fixa desempenha um papel crucial no ecossistema financeiro, proporcionando liquidez aos investidores e flexibilidade aos emissores de títulos. Ele permite que investidores comprem e vendam títulos já emitidos de forma eficiente, refletindo as condições atuais do mercado e as expectativas futuras.

O que é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC)?

O Fundo Garantidor de Créditos é uma instituição privada que oferece proteção ao sistema financeiro ao assegurar a recuperação de créditos em casos de falência, intervenção ou liquidação de instituições financeiras, dentro dos limites estabelecidos..

Para o investidor, o FGC representa a segurança de que suas aplicações estão seguras mesmo em eventos extremos, como a falência de uma instituição financeira. Em caso de problemas financeiros sobre os investimentos protegidos, o FGC entra em ação para garantir a recuperação dos valores investidos até o limite estabelecido. Isso significa que mesmo diante de um evento tão grave quanto a falência de uma instituição financeira, o investidor tem a certeza de que não perderá seu dinheiro.

Além disso, é relevante conhecer a composição do FGC, que engloba desde a Caixa Econômica Federal até bancos comerciais e financeiras, passando por bancos de desenvolvimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, e outras entidades financeiras.

As aplicações cobertas pelo FGC incluem depósitos à vista, poupança, CDBs, LCIs, LCAs, LCs, RDBs e DPGEs. Cada uma dessas modalidades de investimento conta com a garantia do FGC até o valor máximo estabelecido.

É crucial destacar que o valor máximo garantido pelo FGC é de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira, considerando também instituições do mesmo conglomerado financeiro. Portanto, investidores com montantes superiores a essa quantia podem diversificar seus investimentos entre diferentes instituições financeiras para aumentar a proteção de seus recursos.

Por exemplo, se o investidor tem R$ 300 mil, é possível dividir esse valor em aplicações de diferentes instituições financeiras para proteger todo o montante. Nesse caso, é preciso observar que existe um limite global de R$ 1 milhão, que se renova a cada 4 anos.

Como melhorar a rentabilidade dos meus títulos de Renda Fixa

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